Sem planejamento, quem determina o destino do seu patrimônio é o Estado
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Junho 5, 2025

É comum que proprietários de imóveis destinados à compra, venda ou locação acreditem que seu patrimônio está automaticamente seguro e garantido às gerações seguintes. Mas essa sensação é ilusória. O erro mais frequente é pensar que, por possuir bens imóveis alugados e rentáveis, não há necessidade de se preocupar com o futuro.

A realidade é dura: sem um planejamento patrimonial e sucessório bem estruturado, esses imóveis podem acabar sendo objeto de discussões judiciais, a receita pode parar de entrar e, em não raros casos, a família pode ser forçada a vender parte do patrimônio para pagar impostos ou resolver conflitos. E mais: quem não planeja, automaticamente aceita que o Estado decidirá o destino dos seus bens.

O que poucos sabem – e que só quem atua na linha de frente entende com clareza – é que existe um caminho alternativo, seguro e inteligente. Por meio de um planejamento estratégico, é possível organizar os bens, proteger a família e garantir que o patrimônio imobiliário continue gerando renda, independentemente de quem esteja à frente. Isso se faz, por exemplo, com a criação de uma holding patrimonial, que permite separar o patrimônio da pessoa física, protegendo-o de riscos e evitando que se torne alvo de conflitos familiares ou da burocracia do inventário.

Essa estruturação oferece diversas vantagens: a sucessão pode ser organizada ainda em vida, por exemplo por meio de doações com reserva de usufruto ou cessão de quotas sociais, reduzindo drasticamente os custos e o tempo envolvidos. Além disso, o contrato social e o acordo de sócios estabelecem regras claras sobre a administração e divisão do patrimônio, prevenindo disputas e garantindo que a receita de locação continue fluindo sem interrupções, mesmo diante de um eventual falecimento.

O primeiro passo, e talvez o mais importante, consiste na realização de um diagnóstico prévio, por meio de sessão de viabilidade, em que o interessado compartilha o seu contexto patrimonial e familiar e externa a sua pretensão e eventuais receios. Com base nas informações coletadas, o bom profissional da área de planejamento apresenta as alternativas aplicáveis à realidade do interessado e de sua família, definindo, desta forma, o escopo do desejado planejamento patrimonial e sucessório.

Esse é um movimento estratégico, que poucos realizam, mas que faz toda a diferença. Fundamental se conhecer, tecnicamente, os riscos ocultos, quais estruturas podem ser implementadas e como organizar o patrimônio e a sucessão de forma eficiente e personalizada, conforme o perfil familiar e o tipo de patrimônio envolvido. E o melhor: evita que o proprietário e sua família tomem decisões precipitadas ou contratem soluções genéricas que não atendem às suas necessidades reais.

Se você chegou até aqui, provavelmente percebeu: o planejamento patrimonial e sucessório não é um luxo, mas sim uma necessidade estratégica. Quem entende isso hoje evita problemas amanhã.  

Caso queira entender como proteger e potencializar o seu patrimônio, entre em contato conosco. Estamos à disposição para ajudá-lo a transformar o que hoje é um risco silencioso em segurança e legado para a sua família.